sexta-feira, 4 de novembro de 2011
REALIDADE
segunda-feira, 6 de junho de 2011
DIA SEGUINTE - BREVES
PSD
38,63%
105 Deputados
2145452 Votos
PS
28,05%
73 Deputados
1557864 Votos
CDS
11,74%
24 Deputados
652194 Votos
CDU
7,94%
16 Deputados
440850 Votos
BE
5,19%
8 Deputados
288076 Votos
ABSTENÇÃO
41,1%
3875022 Votos
Depois destes resultados, breves reflexões típicas do dia seguinte:
* Grande vitória do PSD e de Pedro Passos Coelho, embora ligeiramente abaixo do limiar psicológico (para mim) dos 40%.
* Grande derrota do PS e de José Sócrates, abaixo dos 30%.
* Muito significativa diferença entre PSD e PS, não deixando margem para dúvidas quanto à opção do eleitorado e à decisão de obrigar José Sócrates à demissão.
* Óptimo resultado para o CDS-PP e para Paulo Portas, embora sem suplantar CDU e BE juntos (mas alcança o mesmo nº de deputados dos dois partidos) e, desta vez, abaixo do previsão das sondagens.
* Pela primeira vez em Portugal, a chamada "Direita" tem uma maioria, um Governo e um Presidente, depois de Sá Carneiro ter apostado nessa solução.
* CDU tem bom resultado, aumenta a %, elege mais um deputado e bate o BE.
* BE tem grande derrota, passando a 5ª força política, perdendo quase metade da % de votos e metade dos deputados que tinha e perdendo perante a CDU (poderá significar o princípio do fim de uma força política extremada, que tem condicionado o PS à esquerda, obrigando-o a adoptar agenda socialmente fracturante).
* Grande resultado de PSD e CDS-PP em Lisboa, com mais de 50% na cidade-capital gerida por António Costa, o que pode ser um bom prognóstico para as autárquicas de 2013.
* Abstenção elevadíssima, que deve ser combatida pelos partidos, todos, que nela têm grandes responsabilidades.
E desta eleição fica, entre outras, uma pergunta relevante: na eleição que mais sondagens teve, porque razão foram elas tão pouco fiáveis?
Enorme responsabilidade para PSD e CDS-PP, para Pedro Passos Coelho e para Paulo Portas, nos próximos 4 anos. 4 anos para dar corpo a uma solução sustentada para Portugal.
Mas responsabilidade também para o PS, vinculado que está a um Memorando de Entendimento que, em nome do Estado Português, assinou com a troika. O que deve vincular qualquer nova liderança.
Quanto à rua, ficará agitada nos tempos mais próximos. A CDU quererá continuar a tentar capitalizar o descontentamento. O BE tudo fará para nela reverter esta derrota.
Aos partidos do novo Governo, mãos à obra! Por Portugal!
O QUE OS PORTUGUESES GOSTARIAM DE PODER DIZER
sábado, 28 de maio de 2011
10 RAZÕES PARA VOTAR PASSOS COELHO
A NOVA CORRIDA AO OURO
sábado, 7 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
MAIS PALAVRAS PARA QUÊ........!?
"Medidas seriam menos restritivas se Portugal tivesse pedido ajuda antes"
O representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, e o chefe da delegação do FMI, Poul Thomsen, acrescentaram que o PEC IV tinha algumas falhas.
Em conferência de imprensa destinada a explicar os termos do acordo de ajuda externa a Portugal, o representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, referiu que as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, afirmou hoje o chefe de missão da missão, Jurgen Kroeger.
Este responsável acrescentou ainda que o PEC IV foi "um bom ponto de partida" para a elaboração do plano, mas que "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".
O representante do FMI na 'troika', Poul Thomsen, considerou que ao PEC "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no sector financeiro". "O objectivo de [reduzir o défice para] 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV", disse Poul Thomsen.