quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
DEBATE PRESIDENCIAL FERNANDO NOBRE-FRANCISCO LOPES
TÍTULOS: POSITIVOS E NEGATIVOS
Nova tendência socialista propõe fim do "regabofe dos ´boys'" em http://www.publico.pt/Política/nova-tendencia-socialista-propoe-fim-do-regabofe-dos-boys_1471096
Segundo Relatório da OCDE, Portugal foi o país da UE onde a carga fiscal mais subiu em http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-foi-o-pais-da-ue-onde-a-carga-fiscal-mais-subiu_1471105
Ministério da Educação não sabe quais as escolas que fizeram os testes PISA em http://www.publico.pt/Educação/ministerio-nao-sabe-que-escolas-participaram-nos-testes-pisa_1471065
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O PORQUÊ DO MAR
quarta-feira, 28 de julho de 2010
QUANTO VALE O INTERESSE ESTRATÉGICO NACIONAL?
segunda-feira, 31 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
FINALMENTE, DE REGRESSO
No momento conturbado e de crise que atravessamos, e cuja solução se afigura difícil e longínqua, sem mesmo se saber bem como vai acabar e com que consequências, é bom saber deste regresso e voltar a ouvir o comentário do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.
REALIDADES COMPARÁVEIS?
No que respeita a Direitos Humanos, serão verdadeiramente comparáveis a abolição da pena de morte e o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Em especial quando era possível atingir os mesmos objectivos de não discriminação com outra figura jurídica que não o casamento?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
E DEPOIS DO APOIO?
É por todos reconhecida a gravíssima situação em que o País se encontra, e que reclama articulação de esforços, sentido de Estado, capacidade de sacrifício e equidade e justiça na sua distribuição, ética nos comportamentos públicos, vistos e intuídos.
Mas será que é mesmo necessário que o PSD apareça como que a co-governar com o PS, assumindo as medidas mais duras, muitas delas em contraciclo com as suas mais recentes práticas e declarações?
Colocando-se perante o Governo PS numa posição que, em termos públicos, poderá parecer indistinta quanto às suas linhas de governação futura?
É verdade que há diferenças substanciais, desde logo na vontade de reduzir a despesa pública que não apenas e só pela redução dos salários dos funcionários públicos (medida recorrente, fácil e que “paga” junto da opinião pública que vê os servidores do Estado como uma classe privilegiada e ociosa…com responsabilidades, é certo, de uma minoria de alguns dos seus membros, que efectivamente não servem o público, antes "se servem do público").
Mas quando este Governo falhar, e quando o PS se esgotar, não é certo que o PSD não venha a ser penalizado por esta proximidade excessiva aos rumos da governação.
E isso poderá redundar em benefício dos partidos mais pequenos, que poderão ver reforçada a sua votação, com consequências na estabilidade governativa e na constituição de uma maioria parlamentar.
Defender a Nação e apoiar os esforços para equilibrar as suas finanças públicas e para garantir a sua credibilidade externa – Sim.
Auto-responsabilizar-se pelas políticas concretas para aí chegar - Não.
PAPA BENTO XVI EM PORTUGAL - FRASES
O perdão não substitui a justiça. A penitência, a razão, a aceitação, o acolhimento, o perdão que ocorre dar, não satisfazem a necessidade de justiça, porque o perdão não substitui a justiça.
Este é o momento de ver que a ética não é uma coisa exterior, mas interior à racionalidade, ao pragmatismo económico.
(Papa Bento XVI, na viagem de avião para Portugal, 11 de Maio de 2010)
Não é possível explicar Portugal sem convocar as nossas relações com a Santa Sé. Relações que ditaram o reconhecimento da nossa própria existência como realidade política independente, em 1179, e que marcaram a afirmação universal da Nação a que os antecessores de Vossa Santidade chamaram “Fidelíssima”.
Um país onde a separação entre a Igreja e o Estado convive com as marcas profundas da herança cristã presente na cultura, no património e, acima de tudo, nos valores humanistas que determinam o nosso modo de ser e de estar no mundo.
Noutros tempos, dando um contributo precioso para a expansão da fé cristã, abrimos o mundo ao diálogo universal. Somos, por isso, um povo vocacionado para o reconhecimento do valor da diversidade. Uma atitude particularmente adequada a um tempo em que, porventura mais do que nunca, se reclama um entendimento entre o discurso da razão e o discurso da Fé.
(Presidente da República Cavaco Silva, no discurso de boas vindas ao Papa, 11 de Maio de 2010)
De uma visão sábia sobre a vida e sobre o mundo deriva o ordenamento justo da sociedade.
Não se trata de um confronto ético entre um sistema laico e um sistema religioso, mas de uma questão de sentido à qual se entrega a própria liberdade.
A viragem republicana, operada há cem anos em Portugal, abriu, na distinção entre Igreja e Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja.
(Papa Bento XVI, no discurso oficial à chegada a Lisboa, 11 de Maio de 2010)
Ponto de partida, este Rio é também uma porta de entrada e ensinou-nos a acolher quem chega. E chegam muitos, turistas que nos visitam, emigrantes à procura de um país de acolhimento. Recebemo-los como irmãos, com aquele amor que sempre identificou os cristãos. Muitos dos que chegam não são cristãos, praticam outras religiões. Também os acolhemos com amor, aprendemos a respeitar a sua fé, a conviver no diálogo e a descobrir valores que temos em comum. A maioria católica não tira o lugar a ninguém.
(Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, saudação ao Papa na missa em Lisboa, 11 de Maio de 2010)
Em tempos passados, a vossa saída em demanda de outros povos não impediu nem destruiu os vínculos com o que éreis e acreditáveis, mas, com sabedoria cristã, pudestes transplantar experiências e particularidades abrindo-vos ao contributo dos outros para serdes vós próprios, em aparente debilidade que é força.
Sabemos que não lhe faltam filhos insubmissos e até rebeldes, mas é nos Santos que a Igreja reconhece os seus traços característicos e, precisamente neles, saboreia a sua alegria mais profunda.
(Homilia do Papa Bento XVI em Lisboa, 11 de Maio de 2010)
Tanto mais quanto verificamos as dificuldades levantadas à reflexão e à ponderação – à cultura, propriamente dita – pela velocidade, para não dizer a vertigem, com que hoje nos podemos distrair, de tópico em tópico, sem definir nem aprofundar propriamente nada.
(D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Encontro/Cultura, 12 de Maio de 2010)
Principiarei por dizer-vos ter pensado que as éticas, se não também mesmo as artes, seriam derivadas das religiões que procuram dar uma explicação da existência do ser humano face à sua inserção concreta no cosmos.
Considerando, porém, a religião e a arte, ambas se me afiguram, ainda que de um modo distinto é certo, intimamente voltadas para o homem e o universo, para a condição humana e a natureza Divina.
/…/o NON tira a ESPERANÇA que é a última coisa que a natureza deixou ao homem.
/…/como pertencente à família cristã, de cujos valores comungo, e que são as raízes da nação portuguesa e a de toda a Europa, quer queiramos ou não/…/
(Realizador Manuel de Oliveira, Encontro/Cultura, 12 de Maio de 2010)
De facto, um povo, que deixa de saber qual é a sua verdade, fica perdido nos labirintos do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectivos grandiosos claramente enunciados.
A convivência da Igreja, na sua adesão firme ao carácter perene da verdade, com o respeito por outras «verdades» ou com a verdade dos outros é uma aprendizagem que a própria Igreja está a fazer. Nesse respeito dialogante, podem abrir-se novas portas para a comunicação da verdade.
Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza.
Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do pensamento e da opinião, «tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e colectiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano. […] E não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita»
Foi para «pôr o mundo moderno em contacto com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho» que se fez o Concílio Vaticano II, no qual a Igreja, a partir de uma renovada consciência da tradição católica, assume e discerne, transfigura e transcende as críticas que estão na base das forças que caracterizaram a modernidade, ou seja, a Reforma e o Iluminismo.
Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza.
(Papa Bento XVI, Encontro/Cultura, 12 de Maio de 2010)
/.../o homem pôde despoletar um ciclo de morte e terror, mas não consegue interrompê-lo”
Com a família humana pronta a sacrificar os seus laços mais sagrados no altar de mesquinhos egoísmos de nação, raça, ideologia, grupo, indivíduo/…/
(Papa Bento XVI, Fátima, 13 de Maio de 2010)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
LAICISMO INTOLERANTE?
Ainda de acordo com a mesma imprensa, a tolerância de ponto tem sido contestada pelo deputado do PS Miguel Vale de Almeida, eleito como independente, e que se tem destacado na defesa das posições mais socialmente fracturantes daquela bancada, em especial o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que pressupõe tolerância dos outros para com as opções de alguns.
Pelos vistos há franjas do PS que confundem o laicismo do Estado, constitucionalmente consagrado, com o laicismo da nossa sociedade, que parece quererem impor.
A nossa sociedade, quer queiram quer não, ainda é e será maioritariamente católica.
E aquelas franjas parecem esquecer, também, que estamos perante uma visita oficial de um Chefe de Estado, que é também o chefe da Igreja Católica.
Esta atitude da bancada parlamentar do PS é ofensivamente gratuita, parecendo mesmo querer fazer guerra política com esta visita oficial.
Veja-se como esta atitude é bem oposta àquela com que a mesma bancada reage a visitas oficiais de outros Chefes de Estado, cujos pergaminhos na defesa dos Direitos Humanos, da Democracia e da Ética estão por apurar.
Esta atitude é a mais pura imagem de laicismo intolerante!
Que deve ser combatida politicamente por quem acredita no valor da tolerância!
sábado, 24 de abril de 2010
A PROPÓSITO DE PRESSÕES...
"A natureza do poder absoluto é tal que o homem poderoso não precisa de mencionar o seu poder. Está presente na consciência de todos. Assim, o poder age de uma maneira furtiva e, consequentemente, os poderosos poderão negar que alguma vez o terão usado."
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
SERÁ VERDADE (II)?
O Fim da Linha
Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
SERÁ VERDADE?
Uma nota final para a ERC e para o seu Conselho Regulador - entre outros membros, integra este Conselho a Drª Estrela Serrano, ex-assessora de imprensa do Presidente Mário Soares, que explicou, num trabalho muito elucidativo, como a Presidência da República utilizou então a comunicação social para atacar o Primeiro-Ministro Cavaco Silva e os seus Governos.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
SIM AO REFERENDO AO CASAMENTO HOMOSSEXUAL
E isto não atenta nada contra a igualdade e a diferença, que deve ser respeitada.
Aliás, o princípio da igualdade significa tratar por igual o que é igual e tratar por diferente o que é diferente.