segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DIA DO MAR


No Dia do Mar impõe-se lembrar aquele que foi um dos nosso mais relevantes e importantes cientistas do mar, o Prof. Luiz Saldanha.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

UMA BOA NOTÍCIA - DESFLORESTAÇÃO NA AMAZÓNIA NO ÚLTIMO ANO É A MENOR DESDE 1988

A desflorestação da Amazónia brasileira, entre Agosto de 2008 a Julho de 2009, foi de sete mil quilómetros quadrados, a menor taxa registada nos últimos 21 anos mas que corresponde a uma área maior que toda a região do Algarve.
O resultado significa uma queda de 45 por cento em relação ao período 2007-2008, quando a destruição da maior floresta tropical do mundo atingiu 13 mil quilómetros quadrados.

Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), numa cerimónia que contou com a presença do Presidente brasileiro Lula da Silva.

"Essa desflorestação representa a menor taxa de longe. Pelo menos desde 1988, quando o INPE começou a fazer o levantamento", disse o director do instituto, Gilberto Câmara.

Segundo o especialista, os números obtidos por satélite são muito confiáveis, sendo a margem de erro dos dados de 10 por cento.

O Estado com maior desflorestação foi o Pará, com 3680 quilómetros quadrados, seguido por Mato Grosso (1047 quilómetros quadrados) e pelo Maranhão (980 quilómetros quadrados).

Diário Digital / Lusa

UMA VISÃO DO FUTURO DA EUROPA E DA SUA RELAÇÃO COM OS EUA

É sempre com enorme interesse que leio livros, comentários, artigos, ensaios ou entrevistas do historiador Timothy Garton Ash.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BERLIM 1989 - A QUEDA DO MURO

Há 20 anos caía o Muro de Berlim.
Aquele que era o símbolo maior da Guerra Fria e da divisão da Europa no pós-II Guerra Mundial, divisão essa para sempre simbolizada pela "cortina de ferro" de W. Churchil (discurso no Westminster College, no Missouri, EUA, em 5 de Março de 1946).
Caía por força de muitas resistências, de muitas pressões, de profundas alterações sociais, económicas e políticas entretanto ocorridas (início da desagregação na URSS, movimento sindical polaco Solidariedade de Lech Valesa, postura do Vaticano com João Paulo II, desafios tecnológicos provocados com a "Guerra das Estrelas" da Adminsitração Reagan, posição da Europa).

Construído em 1961 pela República Democrática Alemã, e separando fisicamente as duas Alemanhas (a Federal e a Democrática), o Muro objectivou a confrontação de dois Blocos antagónicos e muito diferentes na forma como encaravam os desafios globais, as respostas dos Estados e a participação dos seus Cidadãos.




A sua construção não respeitou nada nem ninguém, e permaneceu como marca de um tempo de falta de liberdade, de atentado aos direitos humanos, de frieza e de crueldade de cariz ideológico.
Essa realidade é demonstrada de forma exemplar no filme "A vida dos outros".
Que relata a vida de um agente da Stasi, quase que consumida na escuta a cidadãos suspeitos.
Que retrata a vacuidade dessa mesma vida.
Que mostra a devassa insuportável e arrepiante da vida dos outros.
Que mostra como as vidas de vigiante e vigiados se confundem.

Mas existe, ainda, quem tendo vivido nesses tempos, tenha deles saudades.
Porque para eles tudo era, ou pelo menos parecia, mais previsível, mais controlado, menos arriscado.
Porque se passassem despercebidos e se moldassem às exigências do Estado, teriam tranquilidade.
Porque havia um determinado quadro de vida, em que sabiam com o que contavam, mesmo se aquilo com que contavam não era muito.
Como se ouviu em diversas reportagens, há pessoas para quem a queda do Muro de Berlim não deve ser festejada.
É este saudosismo que é bem evocado no filme "Goodbye Lenine".

Impõe-se às Democracias serem capazes de gerir a "res publica" sem dar argumentos a quaiquer saudosismos de regimes totalitários.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AS POSSES

Em tempo de muitas posses, como sempre sucede depois dos actos eleitorais, sugere-se a leitura do extraordinário artigo de José Manuel dos Santos, no semanário Expresso, que pode ser consultado em http://aeiou.expresso.pt/jose-manuel-dos-santos=s23510.
Estou certo que todos os que por elas já passaram reconhecerão, e muitos se reconhecerão, com humor e sentido crítico e auto-crítico, nos tiques e nos momentos ali descritos.
Este link permite, ainda, ter acesso às outras crónicas que José Mnauel dos Santos vem publicando naquele jornal, e cuja leitura se recomenda (mesmo se numa ou noutra se expõe demais politicamente).