sábado, 28 de maio de 2011

10 RAZÕES PARA VOTAR PASSOS COELHO

1ª É o único que nunca esteve em nenhum Governo.

2ª É o único que nunca teve responsabilidade nas soluções políticas e governativas seguidas até agora.

3ª É o único, sem ser José Sócrates, que pode ganhar as eleições.

4ª É o único que pode liderar um Governo alternativo a José Sócrates.

5ª É o único que já disse claramente que não conta com o PS para essa alternativa.

6ª É o único que já disse que, mesmo com maioria absoluta, quer o CDS-PP no Governo.

7ª É o único que tem condições para assegurar o cumprimento do acordo que permitiu o empréstimo a Portugal, e que o país foi obrigado a aceitar, e em condições mais gravosas, pela intransigência de José Sócrates em pedi-lo antes.

8ª É o único que apresenta um programa de Governo com propostas concretas.

9ª É o único que já demonstrou não querer ser poder a qualquer custo (e daí ter dado ao Governo, até ao limite, todas as condições para governar), mas apenas se isso permitir mudar Portugal para melhor.

10ª É o único que tem falado verdade aos Portugueses, sem os condicionar, mas explicitando as condições que tem por necessárias para levantar o país, ainda que isso lhe possa fazer perder votos.


Sim, é verdade que o PSD tem cometido erros.

Sim, é verdade que várias vozes do PSD falaram, de forma descoordenada.

Sim, é verdade que há propostas controversas no programa de Governo proposto pelo PSD.

Mas não é isso que está em causa.

Não foram esses erros, descoordenações e controvérsias que obrigaram Portugal a pedir, e a ter de pagar com condições muitíssimo exigentes, um empréstimo de 78 mil milhões de euros.

Ou a ter um crescimento acelerado da sua dívida pública.

Ou ter 620 mil desempregados.

Ou a ter a maior dívida pública dos últimos 100 anos.

Ou a ter a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

Ou a ter uma dívida das famílias de 100% do PIB.

Ou a ter uma dívida das empresas de 150% do PIB.

Ou ter o pior crescimento económico dos últimos 90 anos.

A NOVA CORRIDA AO OURO

Desde sempre que o ouro motivou a cobiça e o interesse do Homem.

Como adorno. Como símbolo. Como valor financeiro.

Garantindo estatuto. Garantindo poder. Garantindo riqueza.

Gerando enormes movimentos de prospeção, exploração e conquista.

Todos aqueles que o procuraram e por ele lutaram, muito sofreram e muito fizeram sofrer nessas demandas.

Os garimpeiros do séc. XXI não precisam de sofrer.

Bastam-se com o sofrimento dos outros.

Limitam-se a aguardar que a crise lhes envie, como cordeiros, todos aqueles a quem a sorte virou costas.

E que são obrigados a desfazer-se do seu ouro, a troco de mais algum tempo de sobrevivência.

É verdade que o Povo diz "Vão-se os anéis, fiquem os dedos".

O que é um ditado sábio e avisado.

E que não choca.

O que choca é a profusão de ofertas.

O que choca é a agressividade da procura.

O que choca é a constância com que se mostram.

Na televisão. Nos centros comerciais. Nos papéis colocados nos carros. Na Net.

Está em curso uma nova corrida ao ouro.

"Compro ouro" invadiu o país.

Sem regras. Sem humanidade. Sem pinga de solidariedade.

Apenas e só cavalgando o sofrimento e a necessidade alheia.
Triste.

sábado, 7 de maio de 2011

FRASE

"FRÁGEIS ONDE A MENTIRA CREDENCIA OS FORTES."

(Mia Couto, in Cronicando, Editorial Caminho)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MAIS PALAVRAS PARA QUÊ........!?

De acordo com notícia da Lusa, constante do DN on-line, pode ler-se:













'TROIKA'
"Medidas seriam menos restritivas se Portugal tivesse pedido ajuda antes"

O representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, e o chefe da delegação do FMI, Poul Thomsen, acrescentaram que o PEC IV tinha algumas falhas.
Em conferência de imprensa destinada a explicar os termos do acordo de ajuda externa a Portugal, o representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, referiu que as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, afirmou hoje o chefe de missão da missão, Jurgen Kroeger.
Este responsável acrescentou ainda que o PEC IV foi "um bom ponto de partida" para a elaboração do plano, mas que "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".
O representante do FMI na 'troika', Poul Thomsen, considerou que ao PEC "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no sector financeiro". "O objectivo de [reduzir o défice para] 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV", disse Poul Thomsen.