sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FRANCISCO SÁ CARNEIRO












Quando será que o PSD volta a colocar em prática esta frase de Francisco Sá Carneiro, sempre actual e que hoje, passados 29 anos da sua morte em Camarate, recordo?

"Saber estar e romper a tempo, correr os riscos da adesão e da renúncia, pôr a sinceridade das posições acima dos interesses pessoais, isto é a política que vale a pena “

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

TRAPALHADAS DE ANTÓNIO COSTA E SÁ FERNANDES



Como é possível que a gestão da cidade de Lisboa tenha continuado, é certo que com o voto legítimo e democrático dos Lisboetas, nas mãos desastradas, perigosas e incertas de António Costa e de Sá Fernandes!?
A vergonha que está a decorrer com o Jardim França Borges, mais conhecido como Jardim do Príncipe Real, aos olhos dos Lisboetas e de forma despudorada à plena luz do dia, é altamente preocupante quanto ao futuro desta nossa Lisboa.
Lê-se esta notícia no Público em http://www.publico.clix.pt/Local/obras-no-principe-real-aprovadas-anteontem-em-horas-pelo-igespar_1412262 e fica-se perplexo com tanta trapalhada e com a certeza de que, actualmente, vale tudo em Lisboa, com a cobertura de serviços públicos centrais, o que torna a situação ainda pior!
E a desprotecção do interesse público e da Cidade torna-se gritante.
Mentiras, meias-verdades, documentos oportuna e cirurgicamente ilegíveis, contradições, desrespeito pelas normas e regulamentos.
Enfim péssimo serviço público!
Tudo aquilo que não deve ser a gestão de Lisboa!
Exige-se que a CML adeque comportamentos, respeite as normas e actue defendendo o interesse de Lisboa.
Exige-se que os serviços públicos centrais sejam coerentes com a sua missão e imunes a outras conveniências e interesses que não só e apenas o interesse público e o de Lisboa.
Exige-se uma fiscalização rigorosa da actividade camarária, e uma condenação firme do desrespeito pelo interesse público e pelo interesse da Cidade, por parte dos restantes poderes municipais, isto é da Assembleia Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia das Mercês e dos restantes eleitos locais.
Exige-se que os Cidadãos de Lisboa se movimentem em defesa do Jardim, assinando a petição online em http://www.petitiononline.com/prpreal/petition.html.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

UMA PÉSSIMA NOTÍCIA

Segundo se pode ler hoje na Comunicação Social, o desemprego já ultrapassou a barreira dos 10 por cento, naquele que constitui o valor mais alto dos últimos 26 anos.
É muito! É demasiado!
E nem mesmo a crise pode servir como única justificação.
Há que questionar políticas, medidas e posturas. De governantes. De sindicatos. Das confederações. De empresários. De trabalhadores.
Não é possível a um país desenvolver-se num quadro de instabilidade social como aquele que esta situação, inevitavelmente, traduz.
Exige-se acção, trabalho, bom senso e sentido de equidade e de justiça.
Exige-se um quadro de referência sólido de valores e de princípios, de obrigações e de direitos, que vincule todos os agentes da relação laboral.
Exige-se imaginação, espírito de risco, seriedade e esforço. De todos sem excepção.
Para que Cidadãos, famílias e empresas vivam dignamente, e convivam saudavelmente, num mundo que pede competitividade.
A favor do sucesso individual e colectivo. Que será o sucesso do País.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DIA DO MAR


No Dia do Mar impõe-se lembrar aquele que foi um dos nosso mais relevantes e importantes cientistas do mar, o Prof. Luiz Saldanha.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

UMA BOA NOTÍCIA - DESFLORESTAÇÃO NA AMAZÓNIA NO ÚLTIMO ANO É A MENOR DESDE 1988

A desflorestação da Amazónia brasileira, entre Agosto de 2008 a Julho de 2009, foi de sete mil quilómetros quadrados, a menor taxa registada nos últimos 21 anos mas que corresponde a uma área maior que toda a região do Algarve.
O resultado significa uma queda de 45 por cento em relação ao período 2007-2008, quando a destruição da maior floresta tropical do mundo atingiu 13 mil quilómetros quadrados.

Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), numa cerimónia que contou com a presença do Presidente brasileiro Lula da Silva.

"Essa desflorestação representa a menor taxa de longe. Pelo menos desde 1988, quando o INPE começou a fazer o levantamento", disse o director do instituto, Gilberto Câmara.

Segundo o especialista, os números obtidos por satélite são muito confiáveis, sendo a margem de erro dos dados de 10 por cento.

O Estado com maior desflorestação foi o Pará, com 3680 quilómetros quadrados, seguido por Mato Grosso (1047 quilómetros quadrados) e pelo Maranhão (980 quilómetros quadrados).

Diário Digital / Lusa

UMA VISÃO DO FUTURO DA EUROPA E DA SUA RELAÇÃO COM OS EUA

É sempre com enorme interesse que leio livros, comentários, artigos, ensaios ou entrevistas do historiador Timothy Garton Ash.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BERLIM 1989 - A QUEDA DO MURO

Há 20 anos caía o Muro de Berlim.
Aquele que era o símbolo maior da Guerra Fria e da divisão da Europa no pós-II Guerra Mundial, divisão essa para sempre simbolizada pela "cortina de ferro" de W. Churchil (discurso no Westminster College, no Missouri, EUA, em 5 de Março de 1946).
Caía por força de muitas resistências, de muitas pressões, de profundas alterações sociais, económicas e políticas entretanto ocorridas (início da desagregação na URSS, movimento sindical polaco Solidariedade de Lech Valesa, postura do Vaticano com João Paulo II, desafios tecnológicos provocados com a "Guerra das Estrelas" da Adminsitração Reagan, posição da Europa).

Construído em 1961 pela República Democrática Alemã, e separando fisicamente as duas Alemanhas (a Federal e a Democrática), o Muro objectivou a confrontação de dois Blocos antagónicos e muito diferentes na forma como encaravam os desafios globais, as respostas dos Estados e a participação dos seus Cidadãos.




A sua construção não respeitou nada nem ninguém, e permaneceu como marca de um tempo de falta de liberdade, de atentado aos direitos humanos, de frieza e de crueldade de cariz ideológico.
Essa realidade é demonstrada de forma exemplar no filme "A vida dos outros".
Que relata a vida de um agente da Stasi, quase que consumida na escuta a cidadãos suspeitos.
Que retrata a vacuidade dessa mesma vida.
Que mostra a devassa insuportável e arrepiante da vida dos outros.
Que mostra como as vidas de vigiante e vigiados se confundem.

Mas existe, ainda, quem tendo vivido nesses tempos, tenha deles saudades.
Porque para eles tudo era, ou pelo menos parecia, mais previsível, mais controlado, menos arriscado.
Porque se passassem despercebidos e se moldassem às exigências do Estado, teriam tranquilidade.
Porque havia um determinado quadro de vida, em que sabiam com o que contavam, mesmo se aquilo com que contavam não era muito.
Como se ouviu em diversas reportagens, há pessoas para quem a queda do Muro de Berlim não deve ser festejada.
É este saudosismo que é bem evocado no filme "Goodbye Lenine".

Impõe-se às Democracias serem capazes de gerir a "res publica" sem dar argumentos a quaiquer saudosismos de regimes totalitários.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AS POSSES

Em tempo de muitas posses, como sempre sucede depois dos actos eleitorais, sugere-se a leitura do extraordinário artigo de José Manuel dos Santos, no semanário Expresso, que pode ser consultado em http://aeiou.expresso.pt/jose-manuel-dos-santos=s23510.
Estou certo que todos os que por elas já passaram reconhecerão, e muitos se reconhecerão, com humor e sentido crítico e auto-crítico, nos tiques e nos momentos ali descritos.
Este link permite, ainda, ter acesso às outras crónicas que José Mnauel dos Santos vem publicando naquele jornal, e cuja leitura se recomenda (mesmo se numa ou noutra se expõe demais politicamente).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

RESPOSTA A SARAMAGO II

Mais uma resposta, esta do escritor Richard Zimler, às afirmações de Saramago.
Mais uma resposta que vale a pena ler em

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

RESPOSTA A SARAMAGO

Pela simplicidade profunda com que Vasco Pulido Valente responde às declarações de Saramago sobre a Bíblia e as Religiões, vale a pena ler o seu artigo "Uma farsa", no Público de 23 de Outubro.
Se autorizado, subscrevo por baixo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PARABÉNS ASTÉRIX E OBÉLIX!

Astérix e Obélix fazem 50 anos. Bodas de ouro portanto.

Só posso agradecer a R. Goscinny e a A. Uderzo a criação destes heróis que me acompanharam tanto durante a infância, com as suas aventuras e desventuras (as primeiras bem mais que as últimas), sempre aditivadas pela poção mágica (que todos, pelo menos uma vez na vida, gostaríamos de ter podido beber...), alimentadas por romanos ou javalis e sempre concluídas com um lauto e alegre banquete onde toda, ou quase toda, a família (a aldeia) se junta e reúne (mesmo depois das maiores confusões e conflitos internos).

Mas hoje em dia, quando revisito algum dos álbuns, salta ainda mais à vista a sátira sempre presente nas diversas pranchas, situações, locais e personagens!
Entretanto, e para celebrar este 50º aniversário, saiu um novo livro de Astérix.
E se é verdade que já nada é como dantes (perdeu-se encanto com a morte de Goscinny), verdade é que os novo álbuns, que se mantém fiéis ao traço, me levam a viajar no tempo das sensações, do deslumbramento, do deleite, da diversão e da expectativa com que sempre lia as suas aventuras (tudo ampliado pelo facto de as ler aos poucos, nas pranchas semanais da revista Tintin, infelizmente desaparecida).































Junto-me pois aos que entusiasticamente lhes cantam os Parabéns, mas sem som, não vá dar-se o caso de Assurancetourix estar a cantar também!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

UM NOBEL PREMATURO. MAS UM NOBEL NECESSÁRIO?

Barack Obama, Presidente dos EUA, recebeu o Prémio Nobel da Paz "pelos esforços diplomáticos internacionais e cooperação entre povos".
Do que se conhece da decisão, o Comité do Nobel terá dado "muita importância à visão e aos esforços de Obama com vista a um mundo sem armas nucleares".
Certo é que a Presidência Obama tem menos de um ano, e o Mundo não viu ainda (e dificilmente poderia já ter visto), resultados significativos da vontade, das iniciativas e das propostas do Presidente para a Segurança, a Estabilidade e a Paz globais.
Esta decisão mais parece fundada na necessidade de dar "músculo" externo a um Presidente que está, actualmente, fragilizado pela situação no Afeganistão, pela contestação interna ao seu programa para a saúde e pela não atribuição, a Chicago, da organização dos Jogos Olímpicos de 2016, numa campanha em que se empenhou pessoalmente (perdendo para Lula da Silva e para o Rio de Janeiro). Para além de outras áreas menos bem sucedidas face às expectativas que gerou.
"Músculo" porventura necessário para permitir a Obama passar o seu Rubicão, concretizando, mais tarde, as suas intenções ao nível do desarmamento nuclear, do Médio Oriente, do Irão, do Iraque e do Afeganistão, da relação com a Rússia, do combate ao terrorismo, da estabilização de África, entre outros desafios.
Uma distinção surpreendente. Seguramente.
Uma distinção prematura. Por certo.
Uma distinção necessária. Provavelmente.

LISBOA, 11 DE OUTUBRO DE 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A EDUCAÇÃO E O ESFORÇO NA VERSÃO OBAMA

Independentemente das polémicas que envolveu nos EUA, aqui fica uma transcrição do discurso do Presidente Obama, proferido a 8 de Setembro de 2009, na Escola de Wakefield, e dirigido aos alunos norte-americanos, por ocasião da abertura do ano escolar.
A sua relevância está, sobretudo, naquilo que é dito sobre a necessidade de educar e ser educado, de estudar e de aprender, de reagir às adversidades e de fazer os esforços necessários à concretização de objectivos.

"Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.

A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.

E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?

As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

MAFALDA



Mafalda fez ontem 45 anos.

Felizmente que a idade não passa por ela.

Só assim continua a ser certeira a imagem da criança (contestatária e ainda ingénua) que diz aquilo que os adultos (acomodados e que já perderam a ingenuidade) gostariam de dizer mas não podem ou não querem ou já não sabem.

E o seu humor continua actual!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE

O Presidente da República falou hoje sobre o chamado "caso das escutas".
Para além de um tom justificativo, a que se deveria poupar, o Presidente Cavaco Silva disse expressamente ter sido "surpreendido com declarações de destacados dirigentes do partido do Governo" (PS) que tinham dois objectivos: "puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD" e "desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos".
Disse ainda "pessoalmente, tenho sérias dúvidas, repito, tenho sérias dúvidas da veracidade das declarações nele contidas" (isto é no e-mail publicado pelo DN).
Considera o Presidente "que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência" e informa que existem "vulnerabilidades" na área da segurança das comunicações do Presidente.
E que consequências políticas retira o Presidente da República da situação que relata?
Todas? Algumas? Nenhumas?
Ficou por esclarecer.
E isso significa que este caso está longe de ter acabado.
Ainda que a sua continuação decorra fora dos nossos olhares, escondida pela espuma dos dias, afectando irremediavelmente o relacionamento entre o Presidente e o Governo.
O vídeo com a declaração, bem como o texto da mesma, podem ser vistos/consultados em

BBC VIDA SELVAGEM

A BBC acaba de disponibilizar, on line, o seu fantástico arquivo de filmes sobre a Vida Selvagem, permitindo-nos, inclusive, revisitar os inesquecíveis momentos de Sir David Attenborough.
É só clicar em http://www.bbc.co.uk/wildlifefinder/ e teremos à nossa disposição todo esse mundo natural deslumbrante.
Vale a pena!

UMA DECLARAÇÃO NECESSÁRIA

No site oficial da Presidência da República lia-se ontem que "O Presidente da República fará amanhã, dia 29 de Setembro, às 20:00 horas, uma declaração à comunicação social."
Esta é uma declaração que se aguarda com muita expectativa, considerando tudo o que se disse, e quem sabe se sobretudo o que não se disse, a respeito do tema das possíveis escutas a Belém.
E para se perceber se e em que medida isso afectará os órgãos de soberania e os diversos agentes políticos.
Será hoje, às 20h0.
Vamos ouvir.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

UM AMIGO PARA TODAS AS OCASIÕES

Caracas, 27 Set (Lusa) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, uniu-se hoje "ao júbilo" dos socialistas portugueses pela vitória nas eleições legislativas deste domingo e considerou que "o socialismo é o caminho".

Será mesmo!? Será esta uma boa referência!? Será esta uma boa amizade!?

LEGISLATIVAS 2009

As eleições legislativas de hoje, 27 de Setembro, merecem umas breves reflexões.
O PS ganhou matematicamente estas eleições, embora tenha perdido a maioria absoluta, tenha diminuído a percentagem e o número de votos e tenha condicionantes diversas para fazer maiorias absolutas no Parlamento (à esquerda, só juntando simultaneamente BE e CDU; à direita com PSD e PP, juntos ou separados).
Esta vitória constitui, sobretudo, uma prova de tenacidade do Secretário-Geral do PS, José Sócrates, que se empenhou fortemente numa campanha eleitoral de "proximidade".
Como é possível ao PSD não ter capitalizado o ambiente criado pós-europeias? Erros na elaboração das listas e nas escolhas dos candidatos, falta de "killer instinct" no debate entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates, incapacidade de gerir a agenda política, pouca divulgação de medidas para o País, pouca presença de "proximidade".
A história das eventuais escutas também não ajudou, e poderá mesmo ter criado uma fractura insanável entre os militantes anónimos do PSD e o Presidente Cavaco Silva.
O PP consegue um surpreendente terceiro lugar, à frente do BE e da CDU, também aqui quase exclusivamente por força da energia do seu Presidente, Paulo Portas, e aproveitando bem o voto de protesto contra Sócrates (do eleitorado que não se absteve) que, perante algum amorfismo do PSD, preferiu os centristas.
O BE volta a subir e, se não fosse trágico, seria fundamental que começasse a ter funções governativas. É que sendo um partido que cultiva uma postura "justiceira" e de denúncia (Francisco Louçã quase parece retirar prazer de cada vez que denuncia algum caso menos claro), só deixará "cair a máscara" no dia em que tiver de gerir, de decidir e de optar, porque só quem o faz está em condições de errar e de se enredar em situações pouco claras ou mesmo pouco sérias.
Mas no BE não estão todos "os bons" e em todos os outros Partidos todos "os maus". A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem uma Presidente do BE, que está arguida. Sendo este o único caso em que o BE tem responsabilidades de governo, neste caso autárquico/municipal, é caso para se poder dizer que o BE tem 100% de arguidos a exercerem funções públicas executivas. Bem prega Frei Tomás...
Dito isto, para a saúde da nossa Democracia e dos nossos Partidos políticos, que ainda constituem a sua base, é fundamental que a vida pública e a vida política sejam, cada vez mais, transparentes, sérias e credíveis.
Da CDU esperava-se um melhor resultado, sobretudo atendendo à capacidade de mobilização de rua de que deu mostras durante 2009.
Vale a pena lembrar que PS, BE e CDU juntos não obtêm 2 terços no Parlamento, o que é extraordinariamente relevante numa legislatura em que aquele adquire poderes de revisão constitucional.
Veremos agora como vai correr o processo de formação do Governo, de que forma vai o PSD absorver internamente este resultado, que explicações dará o Presidente da República sobre o caso das escutas, em que medida esse caso vai ter consequências no relacionamento institucional daquele com o Governo e com o PSD, que alianças escolherá o PS no Parlamento e em que matérias, que exigências farão os Partidos da oposição para aceitar essas alianças...
Mas entretanto há mais eleições. Autárquicas. Em 11 de Outubro. E a campanha começou hoje, tendo ficado muito claro qual o objectivo do PS - ganhar Lisboa, mesmo que tudo fique na mesma nos restantes Municípios.
O PSD deve responder fortemente a este desafio, apoiando sem ambiguidades (tipo Maria José Nogueira Pinto) o seu candidato Santana Lopes.
E ainda dizem que a política não está interessante...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ENGº FALCÃO E CUNHA

Desapareceu uma referência. Um homem bom. Um bom amigo.

Não é difícil partilhar publicamente o que o Engº Falcão e Cunha representou para aqueles que tiveram a sorte e a oportunidade de trabalhar com ele nos períodos em que desempenhou funções governativas. Ainda que muito fique, e ficará imenso, por dizer.

Não é difícil apenas e só porque a sua personalidade afirmativa e a sua forma de ser e de estar muito própria tornam tudo bem mais fácil.

Aliás, mais do que ter trabalhado com o Engº Falcão e Cunha, aquilo que ganha importância é ter tido a oportunidade de o ver trabalhar.

Sempre que relembro esses momentos, na Secretaria de Estado das Vias de Comunicação ou no Ministério do Emprego e da Segurança Social, recordo com toda a nitidez a sua profunda seriedade, a sua inabalável honestidade, a sua constante preocupação com bem servir o interesse público, o seu permanente bom senso, a sua inesgotável capacidade para ouvir e decidir, a sua constante recusa em deixar-se deslumbrar pelo exercício de cargos, que sempre viu como transitórios e dedicados ao serviço público.

Com princípios e valores tão vincados e tão praticados no seu dia-a-dia, o Engº Falcão e Cunha não precisava de muito para os transmitir a todos nós. Bastava-lhe ser igual a si próprio! Como foi sempre! Dando o exemplo!

Aqueles que com ele trabalharam habituaram-se a conviver com padrões elevados de seriedade, de exigência profissional e de profundo respeito pela “coisa pública”.

Padrões que não se apreendem nos manuais escolares, mas sim em função daquilo que nos vai sendo transmitido nas várias vivências que nos tocam.

Neste caso, em tudo aquilo que vivemos com o Engº Falcão e Cunha, em tudo aquilo que ele nos transmitiu e que constantemente relembramos. Como referência. Como exemplo. Como fim.

Sobretudo em tempos em que tais valores e princípios parecem estar em "contra-corrente".

Pelo exemplo que nos deu!

Pelos valores e princípios a que nos habituou!

Obrigado Engº José Bernardo Veloso Falcão e Cunha!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CONFUSÕES GRAVES DE ANTÓNIO COSTA

Será que ninguém explicou ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, que quando inaugura uma escola municipal, como fez no dia 16 de Setembro, no Bairro do Armador, não deve convidar para essa iniciativa o candidato do PS a presidente da mesma Câmara, António Costa?

Será que ninguém lhe explicou que fica mal confundir, num regime democrático, funções e actos oficiais com funções e actos eleitorais?

Será que ninguém lhe explicou que essa promiscuidade, entre o António Costa presidente e o António Costa candidato do PS, em inaugurações oficiais decorrentes de investimentos feitos com dinheiros dos Cidadãos, é ilegítima?

Pelos vistos ninguém lhe explicou, provavelmente porque ninguém no PS percebe que existe uma distinção enorme entre um titular de um órgão autárquico e um candidato a esse mesmo órgão.

Mas percebe-se o objectivo: aproveita-se um evento oficial em que António Costa só está porque é Presidente da Câmara para fazer estar António Costa que nunca ali estaria se fosse candidato a Presidente da Câmara. E aproveita-se para poupar ao António Costa presidente o "frete" de o António Costa candidato ter de voltar ao Bairro do Armador.

O que não se percebe é que a comunicação social, sempre tão diligente a relatar circunstâncias de outras campanhas e candidatos, não tenha dado uma notícia que fosse sobre esta grave violação de deveres de independência, imparcialidade e transparência na gestão da "res publica" por parte de António Costa, pactuando com a mesma por omissão.

O que vale é que uma fotografia basta para desmascarar esta situação, pelo que aqui a reproduzimos "a benefício de inventário".
Se tudo isto não fosse grave, até parecia que esta era a uma reedição da guerra das bandeiras, aqui na versão em que a bandeira de Lisboa é substituída pela do PS, em cerimónia presidida por António Costa presidente e por António Costa candidato.

Ainda não vale tudo!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

COINCIDÊNCIAS

No início de Agosto deste ano, o Governo autónomo nacional escocês tomou a decisão de libertar, por alegadas "razões humanitárias", o líbio Abdelbaset Ali Mohammed Al Megrahi, condenado pelo atentado de Lockerbie, em 1988, que causou 270 mortes.
Nesta inacreditável decisão do governo escocês, é bom lembrar tomada num regime de reconhecida tradição democrática, não se sabe bem o que choca mais: se a insensibilidade de quem a tomou face à memória das vítimas do atentado e ao respeito dos seus familiares e amigos, se a arrogância e a desumanidade dos festejos com que o libertado foi recebido pelo líder líbio, como que celebrando a sua acção assassina.





























Quase em simultâneo com esta decisão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros Português tornou público, no Diário da República de 21 de Agosto de 2009, terem sido cumpridas as formalidades constitucionais internas respectivas de aprovação do Acordo entre a República Portuguesa e a Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular Socialista sobre Cooperação Económica.
Quando muito se especula sobre os verdadeiros porquês desta libertação e de eventuais interferências na tomada de decisão (vantagens comerciais?), há coincidências dispensáveis.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

POLICROMIA

Este cartaz permite uma interpretação muito significativa das cores:

Para que o Engº Sócrates brilhe na sua cor genuína, os Portugueses à sua esquerda estão vermelhos de tanto corar de vergonha e os Portugueses à sua direita estão verdes de tanto enjoo.

É caso para dizer que as cores deste cartaz falam bem por si!

ÀS ARMAS!

Agora que a Câmara Municipal de Lisboa, presidida pelo Dr. António Costa, teve a sua guerra das bandeiras, gritando "aqui d'el Rei" que me entraram em casa, numa inédita preocupação com a segurança de Lisboa e dos Lisboetas, aqui ficam as imagens das bandeiras em causa, cuja importância, relevância e dignidade, históricas e institucionais, devemos respeitar.



















GRANDE OU PEQUENO?

Deparei com este número da revista Science & Vie.
Em tempos de crise, vale ao pena ao menos folheá-la.
E vale muito a pena ver a animação do Grande Zoom de todo o Universo em

http://www.science-et-vie.com/grandzoom.asp

Afinal, o que é grande e o que é pequeno?

Quem souber, responda...


APRESENTAÇÃO

Neste blog falar-se-á dos mais diversos assuntos e temas, de forma séria ou ligeira, sempre no exercício de uma Cidadania interessada, empenhada e responsável.
Este blog não será politicamente neutro, mas guiar-se-á e terá como referência o interesse nacional e a interpretação que dele fazemos.

Porque este blog nunca será o cumprimento de uma obrigação, mas será sempre o exercício de uma liberdade, nem sempre aqui estarei.

O quadro que abre este blog é de Leonardo Nierman, e ilustra bem a força e a diversidade da Poli(s)fonia.