quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CONFUSÕES GRAVES DE ANTÓNIO COSTA

Será que ninguém explicou ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, que quando inaugura uma escola municipal, como fez no dia 16 de Setembro, no Bairro do Armador, não deve convidar para essa iniciativa o candidato do PS a presidente da mesma Câmara, António Costa?

Será que ninguém lhe explicou que fica mal confundir, num regime democrático, funções e actos oficiais com funções e actos eleitorais?

Será que ninguém lhe explicou que essa promiscuidade, entre o António Costa presidente e o António Costa candidato do PS, em inaugurações oficiais decorrentes de investimentos feitos com dinheiros dos Cidadãos, é ilegítima?

Pelos vistos ninguém lhe explicou, provavelmente porque ninguém no PS percebe que existe uma distinção enorme entre um titular de um órgão autárquico e um candidato a esse mesmo órgão.

Mas percebe-se o objectivo: aproveita-se um evento oficial em que António Costa só está porque é Presidente da Câmara para fazer estar António Costa que nunca ali estaria se fosse candidato a Presidente da Câmara. E aproveita-se para poupar ao António Costa presidente o "frete" de o António Costa candidato ter de voltar ao Bairro do Armador.

O que não se percebe é que a comunicação social, sempre tão diligente a relatar circunstâncias de outras campanhas e candidatos, não tenha dado uma notícia que fosse sobre esta grave violação de deveres de independência, imparcialidade e transparência na gestão da "res publica" por parte de António Costa, pactuando com a mesma por omissão.

O que vale é que uma fotografia basta para desmascarar esta situação, pelo que aqui a reproduzimos "a benefício de inventário".
Se tudo isto não fosse grave, até parecia que esta era a uma reedição da guerra das bandeiras, aqui na versão em que a bandeira de Lisboa é substituída pela do PS, em cerimónia presidida por António Costa presidente e por António Costa candidato.

Ainda não vale tudo!

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