terça-feira, 29 de setembro de 2009

A DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE

O Presidente da República falou hoje sobre o chamado "caso das escutas".
Para além de um tom justificativo, a que se deveria poupar, o Presidente Cavaco Silva disse expressamente ter sido "surpreendido com declarações de destacados dirigentes do partido do Governo" (PS) que tinham dois objectivos: "puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD" e "desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos".
Disse ainda "pessoalmente, tenho sérias dúvidas, repito, tenho sérias dúvidas da veracidade das declarações nele contidas" (isto é no e-mail publicado pelo DN).
Considera o Presidente "que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência" e informa que existem "vulnerabilidades" na área da segurança das comunicações do Presidente.
E que consequências políticas retira o Presidente da República da situação que relata?
Todas? Algumas? Nenhumas?
Ficou por esclarecer.
E isso significa que este caso está longe de ter acabado.
Ainda que a sua continuação decorra fora dos nossos olhares, escondida pela espuma dos dias, afectando irremediavelmente o relacionamento entre o Presidente e o Governo.
O vídeo com a declaração, bem como o texto da mesma, podem ser vistos/consultados em

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